Já tinha lido "Nunca me esqueças", dela, em Agosto, e tinha gostado.
Quanto a este livro, que comprei na 4f passada, ainda não sei bem... Sendo uma romântica incurável, acho um pouco triste o destino dado aos homens da vida da personagem principal. Mas talvez sejam as fórmulas de sucesso de um livro. Houve coisas que me surpreenderam, mas no geral é o típico: uma mulher jovem que luta contra todas as adversidades da vida, é altruísta, põe sempre os outros em primeiro lugar, ascende socialmente, perde o noivo, perde o segundo noivo, perde as maiores amigas, perde a única filha, e mesmo assim continua sempre a lutar.
Não digo que não goste... mas deixou-me com um humor um pouco estranho... fico sempre assim quando me embrenho num livro, e a verdade é que me embrenhei nestas personagens e agora custa regressar ao "mundo real".
Mas o mundo real chama por mim...
O meu fim de semana, que se resume ao Domingo, passa sempre penosamente rápido... Amanhã, mais uma semana de 42h de aulas efectivas recomeça, e as energias são poucas.
É claro que adoro dar aulas, e adoro os meus alunos, mas... sabia bem poder ter uns dias de folga!
Hoje ando estranhamente nostálgica.
Vi uma tuna a actuar na RTP1. Sem saber porquê, lembrou-me o quão pouco aproveitei a vida universitária e agora, antes de me ter dado conta, duas licenciaturas passaram e pouco mais fiz do que estudar, estudar, estudar.
Gostava de ter aproveitado mais o tempo, ter saído mais, ter convivido mais. Se calhar teria feito mais amigos, se calhar não, mas teria tornado o tempo de faculdade mais fácil. Ironicamente, apenas quando comecei a saber aproveitá-lo, e a ter amigos decentes com quem sair, tive de começar a trabalhar, e de nada me serviu ter conhecido os meus amigos de Música.
Mas creio que faz parte da minha maneira de ser, é o tudo ou nada, e estando lá para estudar, tudo o resto ficou muito para trás, e confesso que tenho inveja dos que conseguiam conciliar as duas coisas.
Mas pronto, são águas passadas, e não é agora, com 42h de aulas para dar, saindo do trabalho no mínimo às 19:20 e longe dos meus amigos que vou conseguir sair, conviver, ou trazer à minha vida algo mais do que trabalho...
Bah, detesto domingos ao fim do dia, dá-me sempre para pensar demasiado!