domingo, novembro 06, 2016
domingo, janeiro 03, 2016
sábado, janeiro 02, 2016
terça-feira, dezembro 22, 2015
E porque natal é, dizem eles, tempo de paz, amor e felicidade, nada melhor que aproveitar que o meu filho dorme a manhã toda para me dedicar a um grande prazer. A cozinha.
Saem então fornadas de bolachas simples, recheadas com leite condensado de aveia, com creme de côco, e chocolates caseiros recheados com frutos secos, estilo trufa, côco e leite condensado de aveia.
Agarrem a vossa felicidade... a minha passa ultimamente por aproveitar o sossego da cozinha, com os meus pensamentos, com as minhas especiarias, os meus cheiros e as invenções de última hora... (e não menosprezemos o papel fundamental que a minha Yammi tem tido. Sem dúvida que fiz bem em a oferecer a mim própria! )
Feliz Natal!
sexta-feira, dezembro 18, 2015
E mais um ano está a chegar ao fim...
Os anos voam cada vez mais rápido, e cada vez tenho mais a sensação que não vivo: sobrevivo. Os dias sucedem-se uns aos outros, iguais, stressantes, cansativos, sempre a correr, sempre cansada, sempre sem tempo. Tempo para mim, para o meu filho, para o meu marido, para os meus pais.
A vida não pode ser isto. Não posso desperdiçar assim a minha vida, o meu tempo, a minha existência.
Está na altura de agarrar a minha vida com as minhas mãos, e fazer algo para mudar.
Assim, este vai ser um ano de mudança! Porque só eu é que posso mudar a minha vida, não os outros. Não sou responsável por atitudes ou comportamentos de terceiros - tal como terceiros não o são pelas minhas, ou pela minha felicidade.
Para 2016, vou então:
- agarrar a minha felicidade
- arranjar tempo para mim: ginásio e Yoga são para continuar, e vou investir mais em formação e cursos "alternativos". Nível dois de reiki, workshop de tarot, possivelmente finalmente o meu curso de doula
- estabilizar profissionalmente. Porque quando se quer, faz-se acontecer.
- continuar a sonhar com um segundo filho (e nada me deixaria mais feliz que poder passar de um sonho... começa a deixar-me triste tanta gente perguntar quando vem a irmã do PJ... )
E sobretudo... lembrar-me que há felicidade nos pequenos momentos, e que para existirem momentos felizes, têm que haver momentos menos felizes. E que está tudo bem. Há que saber valorizar os bons! (mantra muito fácil de dizer... e muito difícil de aplicar! )
Feliz 2016!
sábado, agosto 15, 2015
#100diasfelizes dia 8
Porque passar um dia com a minha Mãe não tem preço, estas viagens que fazemos juntas serão memórias que nunca nada nem ninguém poderá apagar. Momentos maus todos temos, momentos bons também, escolhamos agarrar-nos a esses, âncoras para quando a luz falta nas nossas vidas.
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#100diasfelizes dia 6
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#100diasfelizes - dia 5
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#100diasfelizes - 4
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#100diasfelizes - 3
Porque há prazeres do palato que são especiais, e porque qualquer dia é bom para celebrar a vida, a companhia, o amor, a amizade.
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#100diasfelizes - 2
Torna-se difícil actualizar todos os dias...
Mas cá vai o resumo dos últimos dias de desafio :)
#100diasfelizes dia 2:
Porque ler é um luxo, um privilégio, um encanto que nos faz viajar para terras distantes no gesto de mudar uma página. Momentos solitários em que estamos acompanhados por tantas estórias e tantos personagens que nos alheamos do resto. Instantes que nos fazem imaginar, voar sem asas...
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sexta-feira, agosto 07, 2015
#100diasfelizes - dia 1
Sim, certo, os outros podem fazer coisas que nos magoem, mas depois de fazermos o luto pelo que nos fizeram, temos sempre a opção de escolher largar o passado.
Temos sempre a opção de, mesmo dentro dos dias que vivemos, encontrar momentos de pura felicidade.
Este desafio a que me propus é precisamente esse: de, durante 100 dias, encontrar em todos eles momentos de pura felicidade e registá-los em fotografia, partilhando-as com quem as quiser ver.
Esta é a primeira fotografia, ou melhor dizendo, o primeiro registo com duas fotografias.
Porque é delicioso brincar contigo, ver-te encaixar peça atrás de peça, umas certas, outras erradas, simplesmente aproveitando a minha companhia.
Porque ser tua mãe é a maior bênção de todas elas.
Porque te amo e te ajudarei sempre a encaixar o que precisares na tua vida, até não mais precisares de mim e poderes voar por ti próprio (sabe apenas que estarei aqui sempre que quiseres regressar).
#100diasfelizes, dia 1.
sábado, junho 13, 2015
Dos projectos de vida
Recordar músicas que cantei, peças que toquei, projectos que tive (como o Desafios de Escrita, que poderei em breve retomar)...
É bom sentir este vento frio na cara, ver estas nuvens cinzentas no céu e saber que mesmo assim estou segura, enquanto oiço Palestrina.
Sei que a vida me sorri, acredito que a vida me sorri, opto por ser optimista e ver a garrafa meio cheia e não meio vazia.
Oiço Palestrina e mentalizo-me que vou mesmo concorrer a Doutoramento. Mais uma etapa que tanto quero concluir, mais um desafio a que me proponho e que sei que, mais dia menos dia, conseguirei.
Porque quem luta, consegue.
Quem persiste, alcança.
Venham portanto, dias cinzentos, cá estarei para vos receber com um sorriso nos lábios e mangas arregaçadas.
Sou mãe, sou filha, sou amiga, sou professora, espero brevemente vir a ser aluna, sou dona de café, sou viajante, sou tudo e não sou nada ao mesmo tempo, e é essa ambiguidade que me define.
Hoje sou branca, amanhã talvez me veja amarela, quem sabe?
O mundo é uma plenitude de realidades e nuances, e é bom assim!
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quarta-feira, maio 20, 2015
Dos desabafos do dia
Às vezes é difícil sermos obrigados a escolher entre sermos quem queremos ser e viver com as nossas convicções, ou sermos aceites e reconhecidos...
terça-feira, fevereiro 17, 2015
Há anos que queria experimentar dança do ventre, e finalmente tive essa oportunidade.
Mas para mim está a ser um desafio enorme!
Já não falo do me sentir uma tábua de passar a ferro (segundo a rapariga que dá as aulas eu até tenho um jeito natural para a coisa - claro que também pode dizer isso porque quer ganhar o dinheiro...), mas é-me tão complicado conseguir relaxar e abstrair-me de não gostar nada do meu corpo que acabo por me enrolar toda por cima de mim própria, fechar-me muito, e acabo por nem conseguir aproveitar ou divertir-me. Todas as semanas, faço um exercício a caminho da aula, que é ir dizendo que desta vz me vou soltar, desta vez não vou pensar em tudo o que não gosto do meu corpo, desta vez vou aproveitar, mas depois acabo por me voltar a auto-sabotar. Ai como era bom haver um botão em que nós nos pudessemos desligar destes pensamentos e simplesmente aproveitar o momento!!!
Deixo-vos por ora com um vídeo sobre esta dança :)
https://www.youtube.com/watch?v=3Gx2Sr_ZOrk
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sábado, fevereiro 14, 2015
Quando era mais nova, pensava muito que talvez pudesse gostar de vir a ir para o estrangeiro. Ter experiências fora do meu país. Acreditava que era isso que me iria tornar adulta.
Mas o tempo foi passando. Fui para a Universidade e ia todos os fins de semana, praticamente, a casa.
Fui fazer Erasmus para Santiago de Compostela e chorei o meu coração pelo peito fora quando me vi lá sozinha e vi a minha Nai a dirigir-se para o carro. Nunca fui tão feliz como quando sabia que ela podia ir visitar-me.
O tempo passou ainda mais.
Fui trabalhar para uma câmara e quis ir morar sozinha. A experiência durou uma semana e voltei para casa da minha mãe.
O tempo continuou a correr. O sonho de ter casa própria nunca morreu, mas continuei a ver-me em casa dos meus pais, junto a eles.
Casei, fui mãe. Fui trabalhar para 100km de distância da minha mãe, continuei a ir todos os fins de semana a casa dela (quase todos, vá, uma vez por outra não fui).
Não é, para mim, uma obrigação. É para mim fonte de prazer poder estar junto dela. Tive a sorte de poder ter uma casa onde posso morar com o E. e o P., mas mesmo assim continuo a estar muito com a minha mãe e o meu pai.
Dentro de pouco tempo, poderei (ou terei de) passar mais tempo em "minha" casa. Mas sei que no que conseguir, quererei ir sempre que puder a casa da minha mãe.
Para mim, nada neste mundo é mais importante que a minha família, que a minha mãe e o meu pai, que são uns segundos pais para o E. e para o P. Tenho a bênção de eles me poderem ajudar em tudo, seja só a ouvir-me seja a ficar com o P., seja a ajudar-me com coisas básicas como alimentação.
E deitaria isso tudo fora se me surgisse uma oportunidade de continuar na minha área profissional mas longe da minha mãe?
A razão diz-me que devia fazê-lo, mas a minha razão emocional diz-me o contrário. Sei que vivemos tempos de crise e tudo isso, mas de que me serviria ter um bom trabalho, continuar na minha área, se isso fosse conseguido à custa de poder estar com ela? De poder sentir o seu cheiro, ouvir a sua voz presencialmente, tocar a sua pele, abraçá-la? Não me serviria de nada.
Talvez esta minha posição seja muito estranha para algumas pessoas, não sei. Sei que fui criada com os valores da família, e para mim não há nada mais importante do que ela.
Por isso sim. Prefiro mudar de área profissional (como irá acontecer, mais dia menos dia), do que suportar estar longe de quem me criou, me ajudou e me amou toda a vida incondicionalmente.
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quinta-feira, dezembro 11, 2014
Começo sinceramente a precisar de cinco minutos para ser eu, a Rita. Para saber onde estou, o que fiz, o que preciso fazer. Cinco minutos para descansar, respirar fundo, aproveitar, viver.
(Hoje é dia de grande cansaço...)
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quarta-feira, dezembro 03, 2014
Este país mata a vontade de criar, inovar e arriscar a qualquer pessoa...
A pessoa precisa de X. Pede X a quem lho pode emprestar. Dizem que X é acompanhado de n condições. Aceita-se.
De repente, quando se atingem as condições todas exigidas, por mais radicais ou não lógicas que possam ser, quando chega a altura de se ir buscar X, afinal havia mais uma ou duas condições, que deveriam ter sido adivinhadas por intermédio de uma bola de cristal.
Atingem-se mais essas condições.
Ganha-se a primeira parte de X.
Precisa-se da segunda parte de X.
Quem adivinha o que acontece?... pois... mais condições de que nunca ninguém ouviu falar, que na legislação são dúbias, mas sem as quais não se consegue a segunda parte de X.
O problema coloca-se quando essas condições são inatingíveis pois nunca foram contempladas.
E assim se brinca com a vida das pessoas, com o futuro das pessoas.
Hoje é dia de profundo ódio por certas instituições deste país.