Um instrumento musical… um amigo, um namorado, um amante?
Eles são de facto nossos amantes, nossos namorados, nossos companheiros desde a mais tenra idade, crescem connosco, brincam connosco, discutem connosco.
Só os namorados têm paciência para aturar muita coisa, muitas birras, muitos amuos, porque realmente gostam a sério um do outro e sabem perfeitamente que às vezes fazemos ou dizemos algo que não corresponde ao que realmente sentimos, por estarmos de cabeça quente, ou irritados, ou tristes, ou enervados, ou frustrados com todo o mundo que nos rodeia, com as pessoas que nos rodeiam, com as situações e circunstâncias que nos cercam e que nos moldam.
Ninguém existe sozinho.
Sim, os instrumentos são nossos namorados, uma relação para a vida inteira, que se mantém quando tudo o resto à nossa volta cai, fazendo tremer os alicerces da nossa existência.
Eles estão sempre lá, nunca nos abandonam, embora se possam por vezes fazer de difíceis por ciúmes, mas estão sempre lá, e não sabem existir sem nós, nem nós sem eles. Se isso não é uma relação de amizade, amor, namoro, carinho, paixão… então não sei…
Eu sem o piano… simplesmente não seria eu.
Um simples conjunto de teclas pretas e brancas, e todo o meu ser, toda a minha complexidade, todos os meus universos lá dentro, a minha alma inquieta e ansiosa apenas encontra refúgio e apaziguamento com os doces, rudes, duros, suaves, alegres, simples, complexos, tensos, sons que através dos meus dedos retiro a dezenas de dentes brancos e negros, dentes que não mordem, antes ajudam a acariciar e acalmar o meu interior…
O piano, a minha paixão eterna, a minha chama eterna, que nunca se apaga por muitas situações que eu viva, por muitas pessoas com quem eu me cruze…
Eles são de facto nossos amantes, nossos namorados, nossos companheiros desde a mais tenra idade, crescem connosco, brincam connosco, discutem connosco.
Só os namorados têm paciência para aturar muita coisa, muitas birras, muitos amuos, porque realmente gostam a sério um do outro e sabem perfeitamente que às vezes fazemos ou dizemos algo que não corresponde ao que realmente sentimos, por estarmos de cabeça quente, ou irritados, ou tristes, ou enervados, ou frustrados com todo o mundo que nos rodeia, com as pessoas que nos rodeiam, com as situações e circunstâncias que nos cercam e que nos moldam.
Ninguém existe sozinho.
Sim, os instrumentos são nossos namorados, uma relação para a vida inteira, que se mantém quando tudo o resto à nossa volta cai, fazendo tremer os alicerces da nossa existência.
Eles estão sempre lá, nunca nos abandonam, embora se possam por vezes fazer de difíceis por ciúmes, mas estão sempre lá, e não sabem existir sem nós, nem nós sem eles. Se isso não é uma relação de amizade, amor, namoro, carinho, paixão… então não sei…
Eu sem o piano… simplesmente não seria eu.
Um simples conjunto de teclas pretas e brancas, e todo o meu ser, toda a minha complexidade, todos os meus universos lá dentro, a minha alma inquieta e ansiosa apenas encontra refúgio e apaziguamento com os doces, rudes, duros, suaves, alegres, simples, complexos, tensos, sons que através dos meus dedos retiro a dezenas de dentes brancos e negros, dentes que não mordem, antes ajudam a acariciar e acalmar o meu interior…
O piano, a minha paixão eterna, a minha chama eterna, que nunca se apaga por muitas situações que eu viva, por muitas pessoas com quem eu me cruze…
É o sonho que nos faz avançar, sobreviver e viver neste Mundo insane. Nunca deixemos portanto de sonhar.