Depois de uns tempos mais difíceis a nível de piano, eis que recomecei a ter aulas (como aliás já tinha referido numa postagem anterior).
É muito bom sentir que tenho algo dentro de mim e que tenho um meio privilegiado para o transmitir.
Quem me conhece, sabe que é antiga esta minha paixão pelo piano e pela música.
Hoje estive a estudar como já não conseguia fazer há muito muito tempo.
Senti novamente aquela ligação com o instrumento, a emoção de vencer cada pequeno desafio, o gosto e o prazer de conseguir tocar verdadeiramente algo.
Não é fácil retomar depois de estar parada, e eu já o sabia.
Quando tirei a minha primeira licenciatura, parei o piano. Tocava por mim algumas coisas mas passavam-se meses sem que eu visse sequer a cor do Dó central. Quando repeguei, custou muito, claro que sim. Os braços queixavam-se, doíam, os dedos estavam enferrujados, não mexiam, era frustrante querer fazer o que a minha cabeça sabia ser o necessário e o corpo não o permitir.
Desde essa altura, já lá vão quase 4 anos, tenho notado vários progressos a nível técnico e de expressão.
Não me interpretem mal, não me estou a auto-convencer.
Simplesmente uma pessoa nota quando evolui, e ainda bem que assim é.
Hoje voltei a sentir os dedos um bocadinho enferrujados, e sei que a culpa é em grande parte minha (mas não totalmente minha, já que com o meu volume de trabalho é muito difícil ter tempo para estudar)... mas como os meus dedos não vão, de maneira nenhuma, ser mais teimosos do que eu, levaram uma dose de Hanon que começaram logo a entrar na linha. Quase 20 exercícios ao longo de quase uma hora. E amanhã há outra dose, que o xarope para a tosse tem de ter continuidade se não descamba-se em pneumonia!
Sei que eles vão voltar a mexer, e melhor do que fizeram até agora, já que tenho uma meta e um objectivo muito concreto: as provas de mestrado que quero fazer.
Como o volume de trabalho é muito, há que gerir muito bem o tempo...
Assim, toca a acordar todos os dias às 8:30 o mais tardar para poder estudar antes das aulas... e a hora de almoço de 6f e de sábado já era. Mas não me importa.
Pelo que estou a estudar, tudo.
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É muito bom sentir que tenho algo dentro de mim e que tenho um meio privilegiado para o transmitir.
Quem me conhece, sabe que é antiga esta minha paixão pelo piano e pela música.
Hoje estive a estudar como já não conseguia fazer há muito muito tempo.
Senti novamente aquela ligação com o instrumento, a emoção de vencer cada pequeno desafio, o gosto e o prazer de conseguir tocar verdadeiramente algo.
Não é fácil retomar depois de estar parada, e eu já o sabia.
Quando tirei a minha primeira licenciatura, parei o piano. Tocava por mim algumas coisas mas passavam-se meses sem que eu visse sequer a cor do Dó central. Quando repeguei, custou muito, claro que sim. Os braços queixavam-se, doíam, os dedos estavam enferrujados, não mexiam, era frustrante querer fazer o que a minha cabeça sabia ser o necessário e o corpo não o permitir.
Desde essa altura, já lá vão quase 4 anos, tenho notado vários progressos a nível técnico e de expressão.
Não me interpretem mal, não me estou a auto-convencer.
Simplesmente uma pessoa nota quando evolui, e ainda bem que assim é.
Hoje voltei a sentir os dedos um bocadinho enferrujados, e sei que a culpa é em grande parte minha (mas não totalmente minha, já que com o meu volume de trabalho é muito difícil ter tempo para estudar)... mas como os meus dedos não vão, de maneira nenhuma, ser mais teimosos do que eu, levaram uma dose de Hanon que começaram logo a entrar na linha. Quase 20 exercícios ao longo de quase uma hora. E amanhã há outra dose, que o xarope para a tosse tem de ter continuidade se não descamba-se em pneumonia!
Sei que eles vão voltar a mexer, e melhor do que fizeram até agora, já que tenho uma meta e um objectivo muito concreto: as provas de mestrado que quero fazer.
Como o volume de trabalho é muito, há que gerir muito bem o tempo...
Assim, toca a acordar todos os dias às 8:30 o mais tardar para poder estudar antes das aulas... e a hora de almoço de 6f e de sábado já era. Mas não me importa.
Pelo que estou a estudar, tudo.
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1 clips:
É óptimo ver-te novamente de volta ao piano com motivação e confiança :). Não vai ser fácil, devido à falta de tempo, mas tenho a certeza que vais conseguir dar o teu melhor. Já sabes que tens todo o meu apoio.
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