E hoje, quando pensava que já estava melhor...
Pimba! De escantilhão para o médico outra vez. Fiquei a oxigénio e tive de beber algo que era amargo como tudo, apesar da tentativa de sabor a laranja.
É uma parvoíce...
Anteontem gastei 42 euros em medicação que hoje cheguei à conclusão que pela primeira vez na minha vida me fez mal.
Parece que a cortisona pode desenvolver ataques inconscientes de pânico, os quais no meu caso resultam sempre em asma.
Sempre tomei cortisona quando era miúda, e nunca me fez mal a nível da asma (claro que teve outras contrapartidas, mas paciência, quanto a isso nada há a fazer, não é?...). Pois pela primeira vez em 26 anos de vida a cortisona resolveu rebelar-se e pimba, toma lá uns ataques inconscientes de pânico que é para não respirares.
O médico já me avisou que no próximo ano não posso ter este ritmo de vida. É de doidos.
43h semanais de aulas, preparação para o mestrado, preparação para o casamento (se bem que aqui, Deo gratias, os meus pais estão a ser IMPECÁVEIS e a preparar praticamente tudo por mim, mas mesmo assim há aquela pressão...), preocupação sobre se vou ter emprego no próximo ano...
Ando a mil.
O meu cérebro não pára. Ainda ontem eram 3 da manhã e eu nada de dormir, não conseguia, nem com o Lendormin.
Sei que tenho que mudar algo na minha vida... mas não sei o quê porque não tenho tempo para mudar nada.
Desde Outubro, é a primeira vez que tenho que faltar ao trabalho, e é por motivos de doença. E mesmo assim fizeram má cara... eu não estou a faltar para ir dar banhos aos gatos (como certos colegas meus, que admitem que fazem isso e não lhes acontece nada...)!!! Estou de cama, sem respirar, sem conseguir falar, sem conseguir comer. Acreditem que preferia trezentas mil vezes ir dar as 43 horas de aulas! Mas não consigo. Custa-me que as pessoas façam má cara quando eu digo que por razões de saúde não posso ir dar aulas.
O médico disse-me que isto foi um sinal de aviso do meu corpo de que ultrapassei o meu próprio limite. Mas que fazer, tenho a mania de que sou a super mulher, que consigo fazer tudo e depois sinto-me frustrada e inútil e preguiçosa quando não atinjo os meus objectivos.
Não hei de andar can
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Pimba! De escantilhão para o médico outra vez. Fiquei a oxigénio e tive de beber algo que era amargo como tudo, apesar da tentativa de sabor a laranja.
É uma parvoíce...
Anteontem gastei 42 euros em medicação que hoje cheguei à conclusão que pela primeira vez na minha vida me fez mal.
Parece que a cortisona pode desenvolver ataques inconscientes de pânico, os quais no meu caso resultam sempre em asma.
Sempre tomei cortisona quando era miúda, e nunca me fez mal a nível da asma (claro que teve outras contrapartidas, mas paciência, quanto a isso nada há a fazer, não é?...). Pois pela primeira vez em 26 anos de vida a cortisona resolveu rebelar-se e pimba, toma lá uns ataques inconscientes de pânico que é para não respirares.
O médico já me avisou que no próximo ano não posso ter este ritmo de vida. É de doidos.
43h semanais de aulas, preparação para o mestrado, preparação para o casamento (se bem que aqui, Deo gratias, os meus pais estão a ser IMPECÁVEIS e a preparar praticamente tudo por mim, mas mesmo assim há aquela pressão...), preocupação sobre se vou ter emprego no próximo ano...
Ando a mil.
O meu cérebro não pára. Ainda ontem eram 3 da manhã e eu nada de dormir, não conseguia, nem com o Lendormin.
Sei que tenho que mudar algo na minha vida... mas não sei o quê porque não tenho tempo para mudar nada.
Desde Outubro, é a primeira vez que tenho que faltar ao trabalho, e é por motivos de doença. E mesmo assim fizeram má cara... eu não estou a faltar para ir dar banhos aos gatos (como certos colegas meus, que admitem que fazem isso e não lhes acontece nada...)!!! Estou de cama, sem respirar, sem conseguir falar, sem conseguir comer. Acreditem que preferia trezentas mil vezes ir dar as 43 horas de aulas! Mas não consigo. Custa-me que as pessoas façam má cara quando eu digo que por razões de saúde não posso ir dar aulas.
O médico disse-me que isto foi um sinal de aviso do meu corpo de que ultrapassei o meu próprio limite. Mas que fazer, tenho a mania de que sou a super mulher, que consigo fazer tudo e depois sinto-me frustrada e inútil e preguiçosa quando não atinjo os meus objectivos.
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