Há uns tempos, ainda existia o Hi5, escrevi no meu perfil, no campo de idade: "inexistente, estagnei aos 19 anos", ou qualquer coisa no género.
Queria com isso dizer que não me sentia mais velha que os 19 anos. Independentemente do que o B.I. dissesse, eu sentia-me jovem, com forças para tudo e mais alguma coisa.
Penso sempre em mim como tendo 19 anos.
E depois, há aqueles momentos em que a realidade nos atinge e percebemos que não temos já 19 anos, e não percebemos como é que o tempo passou tão rápido.
Não que me sinta velha, longe disso! Continuo jovem e estouvada, bem disposta e lutadora, e não sinto de todo a idade que o B.I. diz que tenho.
Mas há pequenos factos que nos fazem olhar para trás e perceber que o tempo passou muito depressa, demasiado depressa, e que afinal de contas até crescemos sem nos dar conta, de forma natural e instintiva.
Há pouco, atingiu-me um desses momentos, quando do nada a janela do chat do FB disparou com um "olá" de uma antiga colega do Secundário. Alguém com quem já não falava desde que o secundário acabou, já lá vão pelo menos 10 anos. Alguém com quem, na altura, nem havia uma relação de amizade que permitisse pensar que, passados estes anos, seria fácil o fluir de uma conversa. Mas foi fácil, foi agradável. Palavra puxa palavra, pensa-se na "nossa época" e chegamos à conclusão de que a nossa época, que parece ainda ontem, começou há 13 anos... e não sabemos para onde foram esses 13 anos!
A uns, levaram para Espanha. A outros, para o Brasil. A outros, ainda, para o Dubai.
13 anos em que alguns se separaram, se afastaram por condições várias da vida, e outros se reaproximaram de maneira natural, sem esforço.
13 anos que, a muitas de nós, trouxeram famílias próprias, filhos, carreiras.
13 anos que, de mansinho e sem fazer alarido, nos transformaram de jovens adolescentes em jovens adultos, capazes de enfrentar os desafios do dia a dia.
Se ainda me sinto com 19 anos? Totalmente.
Mas uns 19 anos amadurecidos pelo tempo, que todos os dias passa depressa demais, que não pára por muito que gostássemos, e que não volta atrás por oportunidade nenhuma.
Share |
Queria com isso dizer que não me sentia mais velha que os 19 anos. Independentemente do que o B.I. dissesse, eu sentia-me jovem, com forças para tudo e mais alguma coisa.
Penso sempre em mim como tendo 19 anos.
E depois, há aqueles momentos em que a realidade nos atinge e percebemos que não temos já 19 anos, e não percebemos como é que o tempo passou tão rápido.
Não que me sinta velha, longe disso! Continuo jovem e estouvada, bem disposta e lutadora, e não sinto de todo a idade que o B.I. diz que tenho.
Mas há pequenos factos que nos fazem olhar para trás e perceber que o tempo passou muito depressa, demasiado depressa, e que afinal de contas até crescemos sem nos dar conta, de forma natural e instintiva.
Há pouco, atingiu-me um desses momentos, quando do nada a janela do chat do FB disparou com um "olá" de uma antiga colega do Secundário. Alguém com quem já não falava desde que o secundário acabou, já lá vão pelo menos 10 anos. Alguém com quem, na altura, nem havia uma relação de amizade que permitisse pensar que, passados estes anos, seria fácil o fluir de uma conversa. Mas foi fácil, foi agradável. Palavra puxa palavra, pensa-se na "nossa época" e chegamos à conclusão de que a nossa época, que parece ainda ontem, começou há 13 anos... e não sabemos para onde foram esses 13 anos!
A uns, levaram para Espanha. A outros, para o Brasil. A outros, ainda, para o Dubai.
13 anos em que alguns se separaram, se afastaram por condições várias da vida, e outros se reaproximaram de maneira natural, sem esforço.
13 anos que, a muitas de nós, trouxeram famílias próprias, filhos, carreiras.
13 anos que, de mansinho e sem fazer alarido, nos transformaram de jovens adolescentes em jovens adultos, capazes de enfrentar os desafios do dia a dia.
Se ainda me sinto com 19 anos? Totalmente.
Mas uns 19 anos amadurecidos pelo tempo, que todos os dias passa depressa demais, que não pára por muito que gostássemos, e que não volta atrás por oportunidade nenhuma.
Share |
8 clips:
É bem verdade o que dizes! ... eu que o diga... revejo-me em algumas das tuas palavras.
Bjo
Sou o Luís :)
Eheh eu sei que és tu! :) Com esse nome que te acompanha há anos, nem outra hipótese se punha :p Fico contente por te reveres em algumas das coisas que escrevi, pois isso prova que não sou a única a senti-lo e sinto-me menos "doida" :)
Beijinhos!
Às vezes, sinto exatamente a mesma coisa, do alto dos meus cinquenta e picos... :)
:) Acredito... é assustador como o tempo voa, mas ao mesmo tempo é tão bom sentirmo-nos sempre jovens... :)
Pois, é sobretudo assustador... sinto isso muitas vezes, a mim o que me assusta mais é o voar do tempo e quão poucas das tantas coisas que gostaria de fazer, de facto consigo realizar... dou-me sobretudo conta do decorrer dos anos quando penso em certas datas "fixas" na minha memória (por exemplo o ano 2000, quando tirei a carta, etc...). É sinistro loool :P....
O engraçado é que as vezes passam anos sem haver grandes mudanças e, de repente, como num estalar de dedos, tudo muda em pouco tempo. Digo isto pq a minha vida mudou completamente de ha um ano para cá. Tudo é diferente: mudei para o meu proprio apt, casei-me, tive uma filha. Em breve farei 26 anos mas no fundo nao sei se o meu cerebro anda a processar essa passagem de anos lol
Pois é, Susana, muitas vezes o cérebro não se dá conta de tantas mudanças... vamos vivendo e adaptando-nos a várias situações, e é apenas num dia muitas vezes como outro qualquer que abrimos os olhos e percebemos que passaram 2, 5, 8, 10 anos.
E sim... a minha vida também mudou radicalmente de há um ano para cá, pois apareceu aquele positivo que hoje é a minha maior alegria! :)
Obrigada pela visita ao meu cantinho!
Enviar um comentário