Amor eterno...

Lilypie First Birthday tickers

quarta-feira, junho 19, 2013

Crónica de uma omelete.


Era uma vez um cozinheiro que adorava fazer omeletes.
Um dia, foi trabalhar para um restaurante conceituado.
Era um restaurante que se queria especializar na confecção de omeletes. De atum, de chouriço, mistas, de camarão... As possibilidades que se abriam a este cozinheiro eram imensas.
Então, depois de um período longo de espera, o cozinheiro começou o seu trabalho neste restaurante. Durante bastante tempo, conseguiu cozinhar o que mais gostava. Passava o dia a confeccionar as omeletes, e quando estava em casa, pesquisava novas e novas formas de fazer omeletes. Quais as melhores técnicas de bater os ovos. Quais as melhores técnicas para conseguir virá-las sem as partir. Qual a melhor forma de as temperar. Como conseguir o equilíbrio perfeito entre ovos e recheio. Como empratá-las. Como servi-las.
Era um cozinheiro feliz, fazia o que gostava.
Até que um dia lhe disseram "a partir da próxima semana, não vais ter mais ovos para fazer as omeletes."
Questionou o chef principal de como deveria proceder, pois havia um jantar planeado para muita gente.
"Não sei", respondeu o chef, "tens que te desenrascar".
O  cozinheiro ficou apreensivo. Como havia de fazer omeletes sem lhe fornecerem os ovos? 
Então pensou arranjar por si próprio os ovos. Embora em menor quantidade, tentaria fazer o mesmo número de omeletes embora mais pequenas.
Lançou mãos ao trabalho e começou à procura de fornecedores independentes que lhe pudessem facultar ovos.
Quando os encontrou, disse ao chef, "Encontrei! O jantar poder-se-á realizar!"
Ao que o chef lhe disse: "ainda bem. Mas olha, afinal de contas, para além de não teres ovos, também não poderás ter acesso à cozinha, nem ao gás, nem à electricidade, nem a outros alimentos. Mas terás de apresentar à mesma o fruto do teu trabalho, as omeletes terão que ser servidas. É imperativo que assim seja. O restaurante não pode perder o patrocínio dos que vêm cá jantar."

O que fariam se fossem o cozinheiro?...

(História da autoria de Rita Faleiro)

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"Nosce te ipsum"

terça-feira, junho 18, 2013

Da greve e (ir)responsabilidade dos professores.

Não podia deixar de partilhar este texto que encontrei no Facebook.

Autoria: Professora Helena Almeida.

“.. pois..

Pelos vistos, todos.

Quando a classe se une;

quando a inércia se sacode;

quando a doentia tendência que os professores têm para cumprirem tudo, aceitarem tudo sem um queixume - se transforma na revolta de quem já não aguenta mais;

quando os professores tomam consciência do poder que detêm - e o exercem, o país treme.

Tremem os políticos ao verem escapar-se-lhes debaixo das garras dominadoras a classe que (justificadamente, diga-se..) acreditavam mais submissa, a mais sensível à chantagem emocional. Os direitos dos jovens, pois claro!

Tremem os pais ao verem ameaçados .. basicamente, os seus organizadinhos planos de férias, pois que outra coisa?

Hipócritas, uns e outros.

Não os comovem as crianças com fome, a única refeição diária retirada das escolas, a ASAE que há anos se pôs a medir batatas e encerrou ou inviabilizou as boas cantinas escolares, agora reféns da normalizada fast food de empresas duvidosas.

Não os comovem as escolas fechadas, as crianças deslocadas, as escolas-fábrica em que cada aluno não é sequer um número, o interior do país desertificado, as longas viagens de e para casa, o tempo com a família, inexistente.

Não os comovem os livros deitados fora, que deixaram de servir porque sim: o novo programa de matemática para quê se o outro dava mostras de funcionar, o (des)acordo ortográfico para benefício de quem..

Não os comovem os professores massacrados que lhes aturam os filhos todo o dia, : «Já não sei o que fazer dele, dela.., em casa é a mesma coisa.. »,

Não os comovem os alunos que querem aprender e não podem, a indisciplina na sala de aula e os professores esgotados, deprimidos, muitas vezes doentes, os professores que desabam a chorar no meio da aula, a tensão, as pulsações que disparam e como é que se pode ensinar assim?

Não os comovem os professores hostilizados publicamente por ministras, escritores, comentadores, opinadores - e já lá vão anos de enxovalhamento!

Não os comovem as políticas aberrantes do ministério da Educação, as constantes alterações aos curricula, aos programas, as disciplinas de uma hora semanal a fingir que existem e os professores que se adaptam aos caprichos todos, formações atrás de formações, obrigatórias todas, pagas do próprio bolso algumas;

Não os comovem as condições de trabalho e de saúde de quem lhes zela pelos filhos, as horas insanas passadas na escola, as tarefas sem sentido e as outras, o tempo e a disposição que depois faltam para tudo o resto que fazem em casa, preparar aulas, orientar trabalhos, corrigir testes, as noites que não dormem e amanhã aguenta-te que não são papéis que tens à frente, mas sim pessoas!

Não os comovem vidas inteiras de andar 'com a casa às costas', 10, 20, 30 anos contratados (dantes chamavam-se 'provisórios'), de Trás-Os-Montes ao Algarve e é se queres ter emprego, SEMPRE assim foi até conseguirem um lugar no quadro de efectivos numa escola - e agora aos 40, 50, à beira de vínculo nenhum! - as regras que mudam, a reforma que se alonja, a carreira de há muito congelada, os sucessivos cortes no salário, os impostos uns atrás dos outros e depois ......

cara alegre que tens a responsabilidade de ensinar, formar, educar os nossos jovens, futuro deste país ou de outro para onde emigrem, será mais certo.

E eu digo, professora que fui, professora que serei sempre e já não vos aturo: VÃO-SE FODER com as vossas preocupações da treta, a vossa chantagem e as vossas ameaças, os vossos apelos aviltantes. E não, não peço desculpa pela linguagem, que outra não há que dê a medida da raiva.

Quem é que vocês, políticos, associações de pais, pensam que são?

Vocês, que destroem tudo o que de bom se tinha conseguido neste país? Que promovem o regresso à miséria, ao cinzentismo, à ignorância? Que se estão borrifando para os alunos e as famílias, a qualidade do ensino nas nossas escolas públicas? Que tiram ao estado para darem aos privados? Que acabam com apoios onde eles eram vitais, aos alunos mais pobres, aos alunos com deficiências? Que despedem psicólogos e professores do ensino especial? Que, em exames, recusaram tempo extra aos alunos que a ele tinham direito? Que não fazem nada para promover a educação, os vossos podres serviços públicos reféns do vosso oportunismo, da vossa falta de valores, do vosso cinismo?

Vocês, que atacam os professores mas lhes confiam os vossos filhos? Que não os educam em casa, mas esperam que eles o façam na escola? Que agora defendem a "mobilidade especial" quando antes defendiam a estabilidade, se queixavam de que as crianças mudavam de professores todos os anos? Que não percebem que um professor maltratado é um profissional menos disponível para os alunos que tem à frente? Que a luta dos professores é a luta pelos vossos filhos, pela qualidade da sua educação, pelas oportunidades do seu futuro?

E vocês, opinadores 'de bancada' que continuam a achar que os professores trabalham pouco e ganham muito, por que se queixam agora desta greve (três meses de férias, é?!), quando nunca antes se queixaram das condições miseráveis em que vocês próprios sempre viveram?
Por que não se queixam dos dinheiros mal-gastos destes políticos?
Por que não se queixam de um serviço público de televisão que vos embrutece e vos torna prisioneiros de quem vos engana todos os dias, vos impede de terem pensamento próprio?
Por que não se queixam da razia deste governo sobre os funcionários públicos, dos serviços que vão funcionar muito pior, das horas de espera que vão aumentar, nos hospitais, nos centros de saúde, nos correios e nas repartições todas, a 'má-cara' de quem, maltratado, vos vai atender com pouca paciência e muito cansaço?

A vocês, que pelos vistos não sabem o que é uma greve, nunca vos vi defenderem os professores do vosso país. Vi-vos aplaudirem uma ministra que vos 'ganhou', 'perdendo-os'. Vi-vos porem-se contra eles, ao lado dos filhos que vocês não souberam nem se preocuparam em educar. Vi-vos irem às escolas apenas para insultarem ou ameaçarem os que nela todos os dias 'dão o litro' para que os vossos filhos sejam melhores que vocês, tenham as condições de vida que vocês não puderam ter.

Os professores não estão de férias, como vocês, que tudo julgam saber, gostam de apregoar.
Os Professores estão em greve. Finalmente!
Os Professores levaram anos a aguentar pauladas. Anos e anos a serem, eles, prejudicados.
Agora fazem greve, dizem BASTA!
Vocês, deviam fazer o mesmo, assim a educação que a escola pública vos proporcionou vos tenha garantido sentido crítico, pensamento autónomo e DIGNIDADE.”

(Helena Almeida)

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"Nosce te ipsum"

quinta-feira, junho 13, 2013

Feito.

E depois de muitas aventuras e desventuras ao longo dos últimos dois anos, eis que acabo de entregar o meu relatório final de estágio e o meu projecto de investigação.
Agora é concentrar-me na defesa e prepará-la.
Vamos embora!

quarta-feira, junho 05, 2013

Experiências culinárias

E hoje, depois de me ter "dado na cabeça" de manhã, resolvi experimentar fazer leite de arroz em casa.
Tenho feito algumas pesquisas - é assustador quão prejudicial o leite de vaca pode ser! Pessoalmente não o bebo há anos, pois só o cheiro me enjoa, mas quis experimentar alternativas.
Encontrei vários sites e resolvi seguir uma receita simples que resultou no seguinte:

 
 
Um copo de arroz integral e três de água. Demolhei o arroz durante cerca de 4 horas e cozi-o 15 minutos. Triturei com a varinha mágica (porque não tenho processador de comida, creio que seria mais fácil, mas a varinha serve perfeitamente) e depois coei. Deu cerca de dois copos.
Agora vou pensar em como reaproveitar o arroz com que fiz o leite, pois não me apetece jogar fora.
Bom apetite!


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"Nosce te ipsum"

segunda-feira, junho 03, 2013

Estado da nação aqui por casa



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"Nosce te ipsum"

Rascunhos antigos