Amor eterno...

Lilypie First Birthday tickers

quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Das vacinas

Hoje foi dia da segunda dose das vacinas Prevenar 13 e Rotateq.
Antes de me decidir a vacinar o PJ, li muito, pesquisei muito, procurei muitas informações, pois se não estão no PNV queria perceber se eram absolutamente necessárias.

Depois de muito pensar e reflectir, decidi dá-las. É um grande investimento? É. É caro? Muito. Mas não me arrependo nada. Prefiro gastar este dinheiro mas ter o PJ protegido do que arriscar por não estarem no PNV e tê-lo doente com algo grave.

 Mas no decorrer da demanda por informações, ainda apanhei algumas irritações. Curiosamente, quem mas deu foram profissionais (?) da saúde...

Nós já sabemos que as vacinas são caras. Já sabemos que não estão no PNV. O que queríamos saber era exactamente a função delas. Contra o que protegiam. Se seriam realmente importantes.

Pois conseguimos ouvir de tudo, desde "são muito caras", a "vejam bem porque há quem nem as do PNV queira dar" (pois, mas não foi isso que perguntámos, pois não?...), chegando ao ponto de "se para comprarem as vacinas o agregado familiar não puder fazer uma alimentação correcta..." (ao que eu me pergunto se é alguma indirecta por causa do meu corpo e do meu peso...).

Ignorando estas "bocas" de mau gosto, decidi dar as vacinas. Comprei-as (fiquei paupérrima e nunca mais me alimentei, sra. enfermeira) e hoje já foi a segunda dose.

Dos outros bebés que eu vi serem vacinados com a Prevenar 13, ouvia-os chorar baba e ranho. Disseram-me também que era uma vacina extremamente dolorosa.

Da primeira dose, não estive eu com o bebé no centro de saúde, foram os meus pais, e dizem que ele ficou um pouco sofrido.

Desta segunda dose, não sei se foi por já conhecer a sensação, a verdade é que só deu 2 ou 3 berros (porque sim, uma perninha a ser esburacada deve doer!...), mas rapidamente se esqueceu disso e começou a reclamar com a enfermeira; e 2 segundos depois, estava a rir-se e a beber a Rotateq. Se pudesse falar, pedia mais, que aquilo é docinho!

Conclusão, tenho um filho que reage super bem às vacinas. Não chora por demais, ri-se, palra, não faz febre... e fica aterrado!.. Ah pois, que bebeu o biberon era 5:30 da tarde, adormeceu, e até agora mandou a fome às urtigas...

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"Nosce te ipsum"

Da brincadeira da aprendizagem

E aos 4 meses (bem, na verdade um pouco antes...), descubro que o PJ adora o som do piano.
Mais...
Adora e acalma-se ao se sentar ao meu colo, no piano, e carregar nas teclas. Descobrir que cada uma delas produz um som.
E ver a carinha de felicidade dele... é do melhor!

Assim não custará aprender.

Não o vou obrigar a aprender piano, nem guitarra, nem flauta, nem nada que se pareça; quando se obriga, perde-se a essência da aprendizagem.

Mas vou proporcionar-lhe um contacto directo, em jeito de brincadeira. Assim, a música fará sempre parte da sua vida. Aliás, já o faz, pois toda a gravidez me ouviu tocar...


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"Nosce te ipsum"

Dos trabalhos que faço :)


E ser mãe tem destas coisas...
Não é segredo para ninguém que eu e a costura não temos a melhor das relações.
Na verdade, a minha relação com agulhas e linhas é quase tão boa como a minha relação com desenhos, e lápis, e pinturas...
Mas o PJ deu-me um pequeno impulso, e apetece-me cada vez mais fazer-lhe pequenos miminhos.
Como este babete que lhe bordei para o Natal.
Já tenho mais dois para bordar, já lhe fiz umas quantas toalhitas e estou a fazer uma manta linda linda linda em crochet.

Essa vai ser assim a menina dos meus olhos... estou a fazê-la desde Agosto, era para ter ficado pronta no Natal mas não deu. Já está quase, só falta 1/4 :)

Prometo que assim que a acabar, a mostro!

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"Nosce te ipsum"

segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Porquê baptizar?


Para dizer a verdade, este post dever-se-ia intitular "porquê baptizar nos dias de hoje"...

Quando me casei, com disparidade de culto, o E. teve de assinar um papel a confirmar que não se oporia à educação cristã de futuros filhos. Para mim, faz sentido. Quem não acredita, não pode evitar que os outros acreditem, nem poderá obstar a que se transmita uma fé, uma crença.

Até aí, tudo bem.

Assinou o papel, eu comprometi-me a baptizar os nossos filhos, comprometi-me a dar-lhes uma educação baseada em valores cristãos como sejam o amor ao próximo, a caridade, a ajuda. Comprometi-me a dar-lhes a conhecer aquilo em que acredito, e quero absolutamente fazê-lo.

Mas os meus contactos burocráticos com esta instituição já foram mais fáceis...

Olhamos para o lado e vemos um papa a renunciar. Cansaço? Não acredito. Saúde? Responderei "João Paulo II".

Olhamos para o outro lado, vemos um cardeal acusado de homossexualidade e de pedofilia.

Olhamos para a minha zona geográfica, vemos um acusado de abusos sexuais a ser colocado e a continuar a exercer e a "guiar as almas" em direcção "à luz".

Porquê baptizar?

Afinal, que valores quero eu transmitir ao PJ?

Quero baptizar porque acredito em Deus, acredito que Ele nos guia, nos ajuda e zela por nós.

Não quero baptizar por mera tradição, ou por "festa social" - aliás, não vou convidar ninguém fora da família por essa mesma razão.

Quero baptizar porque acredito na minha fé, na minha crença, sobre a qual já reflecti imenso: não acredito só porque sim, só porque me dizem que tenho que acreditar. Não tenho vocação para "carneirismos", e detesto quando tentam tratar-nos como se fosse proibido reflectir, questionar, pôr em causa.

Infelizmente, esta igreja não está a dar o melhor exemplo... e pior que tudo, não está a ajudar à sua causa.

Recuso-me a mudar de madrinhas que, segundo a igreja, "não estão em condições".

Vejamos os seus crimes:

 - são duas mulheres
 - não são crismadas

Vejamos os exemplos de práticas pias que nos rodeiam pelos senhores padres, que estão em condições por serem crismados:

 - o Papa resigna porque está cansado. Então e o "carrega a tua cruz"?...
 - o cardeal é acusado de homossexualidade e abusos sexuais
 - o mesmo se aplica a outros padres investigados e recentemente relocalizados

Vou baptizar, sim, porque acredito não na igreja nem no que os homens dela fizeram mas porque creio na minha fé. Mas não tentem impingir-me a ideia de que as pessoas que escolhi para madrinhas não estão em condições nem darão um bom exemplo, porque QUALQUER exemplo é melhor do que o que a igreja nos dá actualmente...

(Queixem-se depois que há cada vez menos crentes e yada-yada-yada...)


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"Nosce te ipsum"

sábado, fevereiro 23, 2013

Em relação à última postagem

Encontrei a imagem perfeita relativa a ela:

 
Obrigada pela partilha, Leonor Brito.


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"Nosce te ipsum"

quarta-feira, fevereiro 20, 2013

Do tempo

Há uns tempos, ainda existia o Hi5, escrevi no meu perfil, no campo de idade: "inexistente, estagnei aos 19 anos", ou qualquer coisa no género.
Queria com isso dizer que não me sentia mais velha que os 19 anos. Independentemente do que o B.I. dissesse, eu sentia-me jovem, com forças para tudo e mais alguma coisa.
Penso sempre em mim como tendo 19 anos.
E depois, há aqueles momentos em que a realidade nos atinge e percebemos que não temos já 19 anos, e não percebemos como é que o tempo passou tão rápido.
Não que me sinta velha, longe disso! Continuo jovem e estouvada, bem disposta e lutadora, e não sinto de todo a idade que o B.I. diz que tenho.
Mas há pequenos factos que nos fazem olhar para trás e perceber que o tempo passou muito depressa, demasiado depressa, e que afinal de contas até crescemos sem nos dar conta, de forma natural e instintiva.
Há pouco, atingiu-me um desses momentos, quando do nada a janela do chat do FB disparou com um "olá" de uma antiga colega do Secundário. Alguém com quem já não falava desde que o secundário acabou, já lá vão pelo menos 10 anos. Alguém com quem, na altura, nem havia uma relação de amizade que permitisse pensar que, passados estes anos, seria fácil o fluir de uma conversa. Mas foi fácil, foi agradável. Palavra puxa palavra, pensa-se na "nossa época" e chegamos à conclusão de que a nossa época, que parece ainda ontem, começou há 13 anos... e não sabemos para onde foram esses 13 anos!
A uns, levaram para Espanha. A outros, para o Brasil. A outros, ainda, para o Dubai.
13 anos em que alguns se separaram, se afastaram por condições várias da vida, e outros se reaproximaram de maneira natural, sem esforço.
13 anos que, a muitas de nós, trouxeram famílias próprias, filhos, carreiras.
13 anos que, de mansinho e sem fazer alarido, nos transformaram de jovens adolescentes em jovens adultos, capazes de enfrentar os desafios do dia a dia.
Se ainda me sinto com 19 anos? Totalmente.
Mas uns 19 anos amadurecidos pelo tempo, que todos os dias passa depressa demais, que não pára por muito que gostássemos, e que não volta atrás por oportunidade nenhuma.

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"Nosce te ipsum"

terça-feira, fevereiro 19, 2013

E é sempre bom...

... quando no dia das nossas primeiras aulas assistidas aparece uma constipação desmarcada.
A cabeça a doer, o corpo atropelado por um camião TIR, a garganta a queimar e a arranhar, o nariz completamente entupido...

É... é bom!...

Vá lá que mesmo assim as aulas correram muito bem, o feedback por parte do orientador foi positivo e saí de lá com ideias muito concretas para melhorar determinados aspectos.

Para além disso, houve finalmente luz verde para avançar com o projecto de investigação.

Agora é literalmente mãos ao trabalho e olhos à bibliografia! Toca a avançar com isto e perceber se as minhas conclusões à partida são certas ou erradas :)

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"Nosce te ipsum"

Das coisas que sinto saudade


Cantar.

Sinto muitas muitas saudades de cantar, de pertencer a algum grupo musical. Sinto falta de mais música na minha vida. Por vezes não é possível, por vezes é quase impossível simplesmente tocar umas notas no piano, mas a falta que sinto disso é incrível.

Adoro cantar. Não a solo (embora o faça quando estou sozinha) mas num conjunto. É algo que faz parte de mim, sempre cantei em coros, mas de há uns anos a esta parte isso quase desapareceu da minha vida.

Os grupos a que pertenci foram acabando, e apesar de uma tentativa há uns anos para integrar um novo grupo, as coisas não correram como planeado e acabei por sair dele. Sei que o grupo ainda se mantém, e tenho pena de já não estar nele, mas a vida é mesmo assim.

Quem sabe um dia não consigo ter um grupo próprio... entretanto, fica apenas a saudade...

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"Nosce te ipsum"

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

 Este ano, por opção mútua, o S. Valentim será diferente.
Porque dia dos namorados, dos amantes, dos esposos e esposas, dos amigos, do amor entre as pessoas, não se deve restringir ao 14 de Fevereiro.

Este ano, não há troca de prendas. A melhor das prendas surgiu há quase 4 meses. Haverá melhor expressão do amor entre duas pessoas do que um bebé? Não será essa a melhor "prova" de entrega absoluta e total um ao outro?

Este ano, as "prendas" foram postas de lado. Saberão muito melhor quando não forem esperadas.

Este ano, dissemos "não" ao consumismo.

Este ano, não jantaremos fora, não haverá peluches vermelhos nem corações rosa.

Este ano, festejaremos com o nosso PJ o dia do amor. Em casa, num ambiente acolhedor, num jantar preparado com muito amor como sempre.

Este ano, será um S. Valentim muito especial.

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quinta-feira, fevereiro 07, 2013

Das memórias

A primeira vez que pensei no capítulo "agradecimentos" no âmbito de um trabalho académico, foi há alguns anos atrás, quando terminei a minha primeira licenciatura. Na altura, não me lembro como reagi.

Mas desde essa altura até agora, muito mudou na minha vida.
Cresci enquanto pessoa, enquanto profissional, mudei de rumo, mudei de cidade algumas vezes. A minha vida nos últimos anos tem sido de constante mudança, readaptações, novas experiências, novas vivências.

Mas houve algo que se manteve imutável: o apoio da minha família. Da minha Mãe, do meu Pai, da minha irmã e, nos últimos (quase) 4 anos, do meu marido. E nos últimos meses, a força que retiro do meu filho, facto que não se consegue transmitir por palavras. Basta-me olhar para ele e sinto forças para conquistar o mundo. Não por mim, mas por ele.

Comecei hoje a estruturar o meu relatório final do Mestrado, e vi-me de novo na posição de pensar nos agradecimentos. A quem quero agradecer, sabe que quero agradecer. Mas o pensar em todas as pessoas que quero nomear trouxe-me muitas memórias de todos os momentos pelos quais lhes estou imensamente grata. E as memórias trazem nostalgia. E a nostalgia traz-me lágrimas aos olhos.

Estou uma verdadeira Maria Chorona... não sei como teria conseguido realizar esta etapa da minha vida sem eles... e ao ver o seu nome no papel, ainda que por agora não tenha saído do meu computador, dá-me vontade de chorar e de os envolver no maior abraço deste mundo e sussurar-lhes ao ouvido: "Obrigada".

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"Nosce te ipsum"

Mãos ao trabalho

 Esta 3ª feira foram as últimas apresentações de trabalhos. Confesso que já não via Powerpoints à frente... mas no geral acho que não correu mal. Não estou preocupada com classificações, interessa-me mais a consciência de que fiz o meu melhor e de que realmente interiorizei algo que me será útil à vida profissional.

Agora que esta fase passou, é dedicar-me ao projecto de investigação. Já tenho algumas ideias para o tema, embora ainda esteja a debatê-lo com o meu orientador. Mas sei que vai ser giro, ontem à noite já arregacei mangas e comecei a recolher dezenas de títulos bibliográficos para a revisão de literatura. Estou entusiasmada, sinto imensa falta do trabalho de pesquisa, compilação, análise de dados... É algo que me faz falta na minha vida, e estou contente por finalmente poder voltar a dedicar-me a isto.

Data limite: 15 de Junho.

Está aí ao virar da esquina, mas sei que vou conseguir. É questão de me mentalizar, organizar e planear.

E tudo vai correr bem!



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"Nosce te ipsum"

segunda-feira, fevereiro 04, 2013

Mais trabalhos :) aceitam-se encomendas



Toalhitas multiusos reutilizáveis. Material: tecido polar azul, com aplicação de galão decorativo, e flanela.

Absorvente. Ideal para fraldas reutilizáveis. Material: 100% algodão.


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"Nosce te ipsum"

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

E mais uma semana chega ao fim. Uma semana particularmente cansativa... confesso que já não vejo computador à frente, nem trabalhos, nem apresentações Powerpoint.

Mas 3ª feira são as últimas apresentações no mestrado antes da entrega e defesa de relatório de estágio, mais para Junho/Julho.

Acho que na 4ª feira faço uma festa... graças a Deus tenho imensas ajudas com o Nenuco, para me poder dedicar aos trabalhos e apresentações, pois se assim não fosse, com o tempo que elas me levam, seria impossível. Já me senti mais super-mulher do que neste momento... neste momento estou simplesmente exausta! Ontem eram 22h e estava eu aterrada na cama -.- Hoje, levantar-me, parecia mentira!


Preciso de férias. Preciso do Nenuco para o estrafegar com miminhos e preciso de férias. De preferência com bons livros À minha volta. Uma máquina de costura também servia. Acima de tudo, preciso de espairecer a cabeça, que isto anda agreste...

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"Nosce te ipsum"

Rascunhos antigos