Amor eterno...

Lilypie First Birthday tickers

domingo, dezembro 07, 2008

Como irritar um Maestro:

1. Nunca estar satisfeito com o tom da entrada. Se o maestro usar um diapasão, insistir na preferência pelo piano - e vice versa.

2. Queixar-se da temperatura da sala de ensaio, da iluminação, da falta de espaço ou das correntes de ar. É melhor fazer isto quando o maestro está sob pressão.

3. Enterrar a cabeça na partitura mesmo antes de uma deixa importante.

4. Pedir uma nova audição ou uma mudança de lugar. Pedir frequentemente. Dar a impressão de que se está prestes a desistir. Fazer com que o maestro saiba que se está ali como favor pessoal.

5. Limpar ruidosamente a garganta durante as pauses (os tenores estão treinados para fazer isto desde nascença). Interlúdios instrumentais calmos são uma boa oportunidade para assoar o nariz.

6. Muito tempo após uma passagem, perguntar ao maestro se o Dó natural estava afinado. Isto é particularmente eficaz se não se tiver um Dó natural ou se nem sequer se estava a cantar na altura.

7. Esperar bastante tempo após o início do ensaio para dizer ao maestro que não se trouxe nenhuma partitura.

8. Em momentos dramáticos da peça (quando o maestro estiver bastante emocionado) ocupar-se a marcar a partitura, para que o clímax soe vazio e desapontante.

9. Olhar frequentemente para o relógio. Agitá-lo com cepticismo, ocasionalmente.

10. Sempre que possível, cantar uma oitava acima ou abaixo do que está escrito. Isto é um excelente treino auditivo para o maestro. Se ele der por isso, negar veementemente e dizer que ele devia estar a ouvir os harmónicos.

11. Dizer ao maestro: "Não estou seguro(a) em relação à pulsação." Os maestros são muito sensíveis em relação à sua técnica de marcação de tempo, portanto há que desafiá-lo frequentemente.

12. Se se estiver a cantar numa língua pouco familiar para o maestro, colocar-lhe tantas questões quanto possível acerca do significado de palavras individuais. Ocasionalmente, dizer duas vezes a mesma palavra e perguntar ao maestro a sua preferência em termos de pronúncia, assegurando-se de ter pronunciado exactamente do mesmo modo das duas vezes. Se o maestro não detectar nenhuma diferença, olhar com total desdém e murmurar qualquer coisa acerca de "subtilezas de inflexão".

13. Perguntar ao maestro se ele ouviu a gravação de Bernstein da peça que se está a ensaiar. Sugerir que ele poderia aprender uma coisa ou duas ao ouvi-la. Também é bom perguntar: "Esta é a primeira vez que dirige esta peça?"

14. Se o fraseado diferir da dos outros coralistas, persistir obstinadamente na nossa versão. Não perguntar ao maestro qual a versão correcta até estarem nos bastidores, mesmo antes do concerto.

15. Durante uma pausa longa e significativa prolongar a nota durante mais um segundo ou entrar uma pulsação antes do fim da pausa.

16. Não esquecer: mais piano significa mais lento!

sábado, outubro 18, 2008

Mais um ano

Mais um ano elctivo que recomeçou.
Tal como já suspeitava, não fiquei a dar aulas, e tenho já tantas saudadinhas dos meus meninos... bem, não é realmente o fim do mundo, e assim tenho mais dois diazinhos semanais para estudar, o que é bom.

Este ano também já não dou catequese. Pormenores à parte, uso a mesma lógica que em relação às aulas. É mais uma tarde para estudar!

Estou a dar-lhe forte este ano.


Ao fim de algum tempo, "regressei a casa", recomecei a ter aulas de História, mas desta feita de História da Música. Precisava de optativas para o meu curso, e já que (in)felizmente não estou a trabalhar... aproveito para estudar coisas que gosto a sério. Portanto, este ano o meu plano de acção engloba piano, cvi, análise, formação, estética, harmonia ao teclado, coro, historia da música ocidental III, história da música em Portugal II e Teoria e Método da Musicologia Histórica. TUdo isto só este semestre... sim, há fortes probabilidades de estar insane... mas na verdade sinto-me muito bem. Há que tempos que não estava tão entusiasmada com algumas cadeiras do curso... quem sabe, talvez depois de acabar Piano faça as cadeiras que me faltam para Musicologia.

No outro dia a minha mãe dizia-me "nem pareces a mesma, sentada ao Piano a estudar e em frente ao pc a estudar e a procurar coisas", e é verdade. No fundo é disso que gosto, e já em História considerei o rumo de Investigação (embora depois não o tenha seguido por várias razões). Enfim, o tempo o dirá.

Em relação ao piano, este semestre estou a estudar as 32 variaçoes em Do menor, de Beethoven; uma tocatta em mi menor de Bach; e uma sonata contemporânea de Galina Ustwolskaja. Em relação a CVI, um trio em Si b Maior de Schubert. Vamos ver como corre...

Noutra nota...

Estou sem pc. Requiem por um pc... o meu ardeu. Ando agora com um emprestado. Só espero não ter perdido os dados...

quarta-feira, agosto 20, 2008

Aqui..

...estou eu, agr com um pc d vontade de escrever... vamos ver se cnsigo dizer tudo o qu tenho a dizer...

Este ano... ui. Foi de doidos. Trabalhei, estudei, acabei o conservatório, comecei a dar concertos...


Dar aulas foi uma experiencia maravilhosa. Adorei os meus alunos. Liguei-me tanto a todos eles... tenho uma pena enorme de não ter uma única fotografia com eles. Ana Rosa, Tiago, Joelma, Johanna, Eve, João Gabriel, João Pedro, Rute, Lia, Cristiana, Luciana, Christien (ok, este um pouco menos, mas mesmo assim,...)... todos vocês me ficarão para sempre no meu coração. Convosco ri, chorei, e muito aprendi, e portanto a todos vocês deixo um OBRIGADO do tamanho deste mundo e do outro. Sim, isto parece uma despedida, não sei ainda se terei a honra de continuar com vocês no próximo ano lectivo....

Ninguém consegue imaginar o que é a Música para mim,é tudo o que tenho, tudo o que me faz viver, tudo o que me faz respirar, tudo o que me completa, e no entanto sinto que nunca serei boa, nunca conseguirei ter a aproximação que quero, nunca tocarei como desejaria, começo a acreditar no que me dizem, que de facto sou uma "inválida".

Sim, dei concertos, mas dos 3 que dei apenas o último não foi uma anedota completa. Senti-me uma impostora no palco, de tanta asneira que fiz. E ainda por cima pagaram-me por eles...

Estudar é o caminho para melhorar, e sei que é o que terei de fazer.

Mas estudar como? Tive de concorrer para Arqueologia, pois o que ganho na Academia não é certo nem estável nem recebo a tempo e horas, antes mais quando eles se lembram... Adoro dar aulas, mas... também quero a minha independência. É normal, creio. Estou com 23 anos, quase 24, e continuo dependente de todos.

Concorri para Castro Marim, Tavira, Tomar... Estou ainda à espera de uma resposta de Castro Marim, se tudo correr bem ficarei lá, mas também sei as contrapartidas. Terei de fazer o curso como trabalhadora estudante, terei de deixar cadeiras para trás, e isso nunca me aconteceu. Se já assim me sinto uma falhada, deixando cadeiras para trás entao nem quero imaginar. Isto pode parecer ridículo, mas é na verdade como me sinto. Sinto-me perdida, sem saber muito bem o que fazer... quero a minha independência, o meu dinheiro... mas também quero a MINHA música... e sei que por agora não poderei ter tudo. Mas isto não torna as coisas mais fáceis de aceitar...

Hoje vem uma menina cá a casa, vou começar a dar-lhe aulas particulares, mas não sei se ela vai durar muito tempo.É uma miúda adorável, mas já tem tantas actividades que não sei se vai ter tempo para mais esta... vamos ver...

Estamos em final de Agosto. Passo o ano lectivo à espera que as férias comecem; este ano então... Évora, Faro, Tavira, catequese, coro, durante um tempo o Quinteto... só queria férias. E no entanto, agora ja estou farta delas... faço tantos planos e nunca os consigo cumprir...

Vou na próxima semana aos Açores ao casamento de uma amiga. Estou muito contente por ela, mesmo, mas faz-me tanta confusão. Ela é mais nova que eu e vai-se casar no dia 6 já... e eu, que sempre sonhei casar aos 23 ou 24 anos, vejo esse sonho cada vez mais longe. O sonho da minha própria família, dos meus filhos, do meu casamento... está cada vez mais longe. Sei que um dia chegará, mas enquanto não chega vou sonhando... só que a vida não pode ser feita apenas de sonhos...

Ai...

Já chega de despejar por aqui asneiras e tolices...

Vou mas é estudar piano, para ver se melhoro...

Beijos!

quinta-feira, agosto 14, 2008

Finalmente...

...um pouco de tempo para escrever.

Mas a verdade é que a vontade de o fazer não é muita... há muita coisa para contar (lol há não sei quanto tempo não posto nada decente e tal) mas hoje também não apetece...

Por isso fica apenas um beijinho!

terça-feira, julho 29, 2008

A cinderela versão séc. XXI

Há bué da time, havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela.

A Cinderela (Cindy p’ós amigos), parecia que vivia na prisa, sem tempo para sequer enviar uns mails.

Com este desatino todo, só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia-lhe bué da cenas. É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ia acontecer: Uma rave!!! A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases.

Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante um coche, apareceu-lhe uma fada do baril que lhe abichou uma farda baita bacana, ela ficou a parecer uma g’anda febra.

Só que ela só se podia afiambrar da cena até ao bater das 12.
Tás a ver? A tipa mordeu o esquema e foi para a borga sempre a bombar.

Ao entrar na party topou um mano cheio da papel, que era bom comó milho e que também a galou logo ali. Aí a Cindy, passou-se dos carretos, desbundaram “ól naite long”, até que ao ouvir as 12, ela teve de se axandrar e bazou.O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de frosques e foi atrás dela, mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama.

No dia seguinte, com uma alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi à procura de um chispe que entrasse no chanato.

Como era um ganda cromo, teve uma vaca descomunal e encontrou a maluca, para grande desatino das outras fatelas que ficaram a anhar....

sábado, junho 28, 2008

I'm tired... fim de ano lectivo e ainda tanto por fazer...

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas.

Essas e o que faz falta nelas eternamente;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço, Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo, Cansaço...

Alvaro de Campos

sábado, junho 07, 2008

LOL!!! Qualquer dia é mesmo assim que se escreve a nível universitário e tudo...

CAPUCHINHO VERMELHO
(Versão Acordo Ortográfico de 2058)


Tás a ver uma dama com um gorro vermelho? Yah, essa cena! A pita foi
obrigada pela kota dela a ir à toca da velha levar umas cenas, pq a
velha tava a bater mal, tázaver? E então disse-lhe:
- Ouve, nem te passes! Népia dessa cena de ires pelo refundido das
árvores, que salta-te um meco marado dos cornos para a frente e depois
tenho a bófia à cola!
Pá, a pita enfia a carapuça e vai na descontra pela estrada, mas a
toca da velha era bué longe, e a pita cagou na cena da kota dela e
enfiou-se pelo bosque. Népia de mitra, na boa e tal, curtindo o som do
iPod...
É então que, ouve lá, salta um baita dog marado, todo chinado e bué
ugly mêmo, que vira-se pa ela e grita:
- Yoo, tá td? Dd tc?
- Tásse... do gueto ali! E tu... tásse? - Disse a pita
- Yah! E atão, q se faz?
- Seca, man! Vou levar o pacote à velha que mora ao fundo da track,
que tá kuma moka do camano!
- Marado, marado!... Bute ripar uma até lá?
- Epá, má onda, tázaver? A minha cota não curte dessas cenas e põe-me
de pildra se me cata...
- Dasse, a cota não tá aqui, dama! Bute ripar até à casa da tua velha,
até te dou avanço, só naquela da curtição. Sem guita ao barulho nem
nada.
- Yah prontes, na boa. Vais levar um baile katéte passas!!!
E lá riparam. Só que o dog enfiou-se por um short no meio do mato e
chegou à toca da velha na maior, com bué avanço, tázaver? Manda um
toque na porta, a velha 'quem é e o camano' e ele 'ah e tal, e não sei
quê, que eu sou a pita do gorro vermelho, e na na na...'. A velha abre
a porta e PIMBA, o dog papa-a toda... Mas mesmo, abre a bocarra e o
camano e até chuchou os dedos...
O mano chega, vai ao móvel da velha, saca uma shirt assim mêmo à velha
que a meca tinha lá, mete uns glasses na tromba e enfia-se no VL... o
gajo tava bué abichanado mêmo, mas a larica era muita e a pita era à
maneira, tásaver?
A pita chega, e tal, e malha na porta da velha.
- Basa aí cá pa dentro! - Grita o dog.
- Yo velhita, tásse?
- Tásse e tal, cuma moca do camâno... mas na boa...
- Toma esta cena, pa mamares-te toda aí...
- Bacano, pa ver se trato esta cena.
- Pá, mica uma cena: pa ké esses baita olhos, man?
- Pá, pa micar melhor a cena, tázaver?
- Yah, yah... E os abanos, bué da bigs, pa ke é?
- Pá, pa poder controlar melhor a cena à volta, tázaver?
- Yah, bacano... e essa cremalheira toda janada e bué big? Pa que é a cena?
- É PA CHINAR ESSE CORPO TODO!!! GRRRRRRRR!!!!
E o dog manda-se à pita, naquela mêmo de a engolir, né? Só que a pita
dá-lhe à brava na capoeira e saca um back-kick mesmo directo aos
tomates do man e basa porta fora! Vai pela rua aos berros e tal, o dog
vem atrás e dá-lhe um ganda-baite, pimba, mêmo nas nalgas, e quando
vai pa engolir a gaja aparece um meco daqueles que corta as cenas cum
serrote, saca de machado e afinfa-lhe mêmo nos cornos. O dog kinou
logo ali, o mano china a belly do dog e saca de lá a velha toda cheia
da nhanha. Ina man, e a malta a gregoriar-se toda!!!
E prontes, já tá...

(Autor desconhecido)

sábado, abril 19, 2008

Não,...

... não desapareci...

Mas ando esgotada com trabalho...

fica prometido que assim que tiver um pouco de tempo livre (para quando, oh céus, para quando...) venho cá dar sinais de vida...

terça-feira, março 11, 2008




Pois, eu sei...

Incrível o que alguém maluco faz com 5 minutos de tempo livre e um computador macintosh...

terça-feira, março 04, 2008

Hoje vou deixar-vos com alguns links que talvez possam interessar.

O primeiro, como não podia deixar de ser, refere-se a uma menina que virá a ser uma grande pianista. Não sou eu que o digo mas sim os entendidos na matéria.

De seguida, deixo-vos com uma pequena interpretação minha de uma arabesque de Debussy e com dois vídeos do Quinteto Sotto Voce. Agradecemos divulgação deste último.

De igual modo, deixo-vos a "morada" do nosso quinteto

Beijinhos!

http://www.youtube.com/watch?v=bhjqwct5rhE

http://www.youtube.com/watch?v=O0zdNBqR-PQ

http://www.youtube.com/watch?v=IjY7ayJLajo

http://www.youtube.com/watch?v=NzDGzsdGLo8

http://quintetosottovoce.blogspot.com

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Everything's allright

sábado, fevereiro 16, 2008

Primeira apresentação enquanto professora/pianista

Ana Rita Faleiro

Iniciou os seus estudos musicais com a idade de 5 anos, em Carnaxide.
Tem participado ao longo dos anos em iniciativas musicais como “40 mãos num piano”, masterclasses de piano (com o pianista Sequeira Costa), de canto (com Evelina Pereira) e de Direcção Coral (com Paulo Brandão) e concursos (na cidade de Vigo); é a pianista acompanhadora do Quinteto Sotto Voce.
Estudou, entre outros, com Irene Ainstein, Johann Jansonius, Juan Carlos Cañada, Mauro Dilema, Oxana Anikeeva e Patrizia Gilberti.
Licenciada em Arqueologia, encontra-se agora na Licenciatura em Piano, na Universidade de Évora, sob orientação do Professor João Vale.


Programa para dia 05 de Abril de 2008


 Sonata KV 570, Mozart
 Impromptu op. 90 nº 4, Schubert
 Nocturno op. 55 nº 1, F. Chopin
 Estudo op. 25 nº 7, F. Chopin
 Prelúdio op. 9 nº 1, Scriabin
 1ª Arabesque, Debussy
 Roda o Vento nas Searas, Telas Campesinas op. 6 nº 4, Luiz Costa
 Prelúdio XV, Freitas Branco



Programa para dia 07 de Junho de 2008-02-16


 Sonata nº 3 em Do Maior, D. Scarlatti
 Sonata op. 90 nº 27, Beethoven
 Improviso op. 142 nº 2, F. Schubert
 Nocturno op. 9 nº 2, Scriabin
 Polonaise op. 26 nº 2, F. Chopin
 Nocturno op. 32 n º 2, Chopin
 Prelúdio em Sol # menor, Rachmaninoff
 Prelúdio em Dó # menor, Rachmaninoff




domingo, fevereiro 03, 2008

É inadmissível...


Este texto não é da minha autoria, mas subscrevo-o totalmente.
Isto é pura e simplesmente inadmissível. Infelizmente parece cada vezmais que vivemos num país em que a cultura, base basa um ser humano total, é cada vez mais posta de lado...

Acordai! Para onde caminha este país??



Portugueses, nunca o nosso país se mostrou tão vanguardista quanto agora.

Diria até que o governo do nosso país é o mais perfeito objecto de arte contemporânea: nunca, até agora, os políticos deste planeta vestiram tão surpreendentemente o papel de actores de artes performativas, criando verdadeiros happenings dialécticos, verdadeiras demonstrações de surrealidade e grandes demonstrações de demagogia ludibriantemente hipócrita, ignorante, non-sense.

Poderia citar belos exemplos. Deter-me-ei contudo com a mais bem acabada surrealidade do actual Ministério da Educação. Trata-se da «Democratização do Ensino Artístico».

Ora haja, antes de mais, aplausos. O Ministério pretende alargar a música a todas as crianças do primeiro ciclo (mais de um milhão e meio de alunos), que terão talvez duas horas semanais de aulinhas extra-curricularmente enriquecedoras. Que não haja péssimos professores suficientes, quanto mais professores minimamente competentes, não é problema. O Ministério quer, e pronto.

Ora haja, depois disto, mais aplausos. Com a anterior medida, pretende então o Ministério extinguir, por completo, a iniciação musical ministrada nos conservatórios, para economia de recursos. Não importa que os conservatórios deixem de poder formar músicos como os que formou ao longo de cento e setenta anos, músicos esses que constituem o corpo artístico de maior qualidade do país. Não importa que as aulinhas do primeiro ciclo, onde porventura os meninos irão aprender a cantar «O balão do João» e mais meia dúzia de cantigas enternecedoras, nada e rigorosamente nada tenham a ver com a especialização e exigência do ensino dos conservatórios. Não importa sequer que, depois, só se possa entrar no conservatório com uma idade bem mais avançada que o cientificamente ideal, nem que, para que possam entrar com a preparação que não tiveram e que desde sempre se exigiu, os pais desses alunos especialmente dotados tenham de pagar balúrdios a escolas privadas que os preparem.

Ora haja, ainda e cada vez com mais ímpeto, mais aplausos. O Ministério decidiu que o regime supletivo não funciona e, como tal, reduzirá o conservatório ao regima integrado.

Mas antes de mais aplausos, detenhamo-nos neste ponto. Depois sim, aplaudam furiosa, derisória e freneticamente.

O regime integrado consiste na frequência única e exclusiva de um curso no conservatório. O regime supletivo é aquele que permite ao aluno a frequência do conservatório paralelamente ao currículo escolar da maioria dos portugueses. Apesar de esta ser uma opção exigente e difícil a nível de carga horária, é a mais escolhida porque:

1) Não é no fim da escolinha primária que os meninos decidem ser médicos e descobrem imediatamente a sua vocação, tão pouco arquitectos ou engenheiros, vulcanólogos ou feirantes ou políticos. E a música não será, decerto, excepção.

2) Os seres humanos não são seres monovocacionais e, caso não raro, dedicam-se a várias disciplinas e aprofundam prática e saber em várias áreas. Se o aluno é apto psicológica e fisicamente a suportar as aulas do ensino regular conjuntamente com o ensino da música, do mesmo modo que pode (e deve!) frequentar ainda outras actividades como o desporto e outras artes, por que razão decide o ministério retirar-lhe essa oportunidade?

Passemos a números. A título de exemplo, a Escola de Música do Conservatório Nacional, com cerca de novecentos alunos, passará a ter quarenta (o número de alunos do integrado).

Passemos à realidade prática. Centenas de alunos do Conservatório Nacional e dos Regionais serão obrigados a abandonar o seu desenvolvimento vocacional, a não ser que, caso raro, o agregado familiar possa suportar os custos de um ensino particular e, caso ainda mais raro, encontre a qualidade do ensino do conservatório nesse ensino particular.

Os alunos de canto, que só podem entrar, por razões fisiológicas, depois da mudança de voz, em idade relativamente avançada, ficam portanto excluídos completamente, já que, mesmo que quisessem entrar no regime integrado, não o poderíam fazer depois de acabarem a escolinha primária.

Mas não é tudo. O ministério chegou mesmo a pretender que as aulas de instrumento fossem leccionadas colectivamente. Esta ideia não cabe na cabeça de qualquer músico. Isto só revela uma ignorância tremenda do que é a complexidade e a especificidade do ensino musical por parte das entidades ministeriais.

A ignorância é mesmo tanta que justificam o fim do regime supletivo com o suposto facto de os alunos "desistirem do curso", por não serem emitidos diplomas. Ora a maioria dos alunos não os chega a pedir, porque para entrar numa orquestra, num coro ou para realizar qualquer trabalho artístico não se apresenta um diploma: fazem-se audições.

Mas não, não precisam de aplaudir mais. Divulguem, isso sim, a mensagem, e ajudem a que esta pseudo-democratização não contribua para que Portugal fique cada vez mais na cauda da Europa, desta vez a nível cultural e formativo.

O Conservatório Nacional é uma instituição centenária, passaram por eles a grande maioria dos músicos eruditos de renome nacional e internacional. Centenas de profissionais de inquestionável prestígio estudaram em regime supletivo. O Conservatório organiza anualmente centenas de audições, concertos e recitais de música de entrada gratuita, contribuindo muito mais para a divulgação da música do que óperas emmanuelnunianas, e será certamente mais barato de manter que estas, se pensarmos também na riqueza que daí advém.

O alargar da educação a musical a todos os estudantes portugueses não tem nada, nem pode ter nada a ver com o conservatório. O primeiro trata da alfabetização musical dos cidadãos, o segundo da formação de profissionais e artistas amadores especializados.

Que país europeu não tem o seu Conservatório?

Pelos vistos, Portugal será o primeiro a deixar de ter o seu, e a perder um património cultural que muito dificilmente será recuperado, e que fará na História da Música Portuguesa e na História da Música Europeia uma ferida irremediavelmente trágica.



[Serão avançadas novidades legislativas próximo dia 11 de Fevereiro. Até lá esperam-se manifestações, críticas e a voz do povo contra este conjunto de medidas! Estou disponível para mais informações: edward.gpinto@gmail.com ]

in http://neofarpas.blogspot.com/

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Memórias...

Midnight, Not a sound from the pavement
Has the moon lost her memory?
She is smiling alone
In the lamplight
The withered leaves collect at my feet
And the wind begins to moan

Memory, All alone in the moonlight
I can smile at the old days
I was beautiful then
I remember
The time I knew what happiness was
Let the memory live again

Every street lamp
Seems to beat
A fatalistic warning
Someone mutters
And a street lamp gutters
And soon it will be morning

Daylight, I must wait for the sunrise
I must think of a new life
And I mustn't give in
When the dawn comes
Tonight will be a memory too
And a new day will begin

Burnt out ends of smoky days
The stale cold smell of morning
The street lamp dies
Another night is over
Another day is dawning

Touch me, It's so easy to leave me
All alone with my memory
Of my days in the sun
If you touch me
You'll understand what happiness is
Look a new day has begun...



Hoje entrei de férias. Tive exame de piano. Assassinei por completo o 1º andamento da Sonata K. 570 em siB M de Mozart, mas o resto foi razoável.

Toquei chopin, o nocturno op. 55 nº 1 em Fá m... e garanto. Durante 3 ou 4 compassos senti-me... dona do Mundo.Como se não fosse eu a tocar. O jurí poderá não ter gostado, mas foi uma sensação óptima. Durante aqueles compassos fiz música. Transcendi-me. Posso ter uma nota horrível, mas aqueles pequenos compassos de chopin nunca ninguém, em altura nenhuma, em planeta nenhum, em realidade nenhuma, mos poderá tirar. Não fui eu a tocá-los. O meu professor chamar-lhe-ia inspiração - peço desculpa, eu opto por acreditar que naqueles compassos fui levada ao colo.

É de facto uma memória mais preciosa que o ouro. Mais preciosa que tudo. Só por aqueles compassos, valeu-me a pena ir a exame.

Agora sei que sou capaz.

Não serei nunca nenhum génio, nem nenhuma intérprete a sério, mas tocarei piano para o resto da minha vida. Apenas assim transmito o que sinto, em quem não gostar... não oiça. Não toco a não ser para mim e para quem me guia.

Obrigada. Obrigada.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

"os putos" de Carlos do Carmo aplicados a Portugal Contemporâneo sob o regime de Sócrates

Um grande amigo meu enviou-me ainda há pouco este link.
Apesar de saber que vivemos num regime onde impera acima de tudo a liberdade de expressão, sobretudo nos dias de hoje, tenho a distinta sensação de que o vídeo abaixo visível será, mais cedo ou mais tarde, vítima do "lápis azul" (ou, para falar em termos mais... hm... como dizer... actuais, será removido... viva a liberdade de expressão que há hoje em dia... ups, é melhor calar-me... ).

Antes de que isso aconteça, e na esperança de que os poucos leitores deste blog o divulguem antes que seja tarde de mais, aqui fica a voz de Carlos do Carmo, que mal sabia ser possuidor de uma bola de cristal... afinal, parece que ainda há quem com anos de distância consiga cantar o que se vai passar!


Leis de Murphy (ok, em espanhol, mas toda a gente percebe...)

MURPHYOLOGÍA BÁSICA

LEY DE MURPHY: Si algo puede salir mal, saldrá mal.
Corolarios:

1. Nada es tan fácil como parece.
2. Todo lleva más tiempo del que usted piensa.
3. Si existe la posibilidad de que varias cosas vayan mal, la que cause más perjuicios será la única que vaya mal.
4. Si usted intuye que hay cuatro posibilidades de que una gestión vaya mal y las evita, aparecerá espontáneamente una quinta posibilidad.
5. Cuando las cosas se dejan a su aire, suelen ir de mal en peor.
6. En cuanto se ponga a hacer algo, se dará cuenta de que hay otra cosa que debería haber hecho antes.
7. Cualquier solución entraña nuevos problemas.
8. Es inútil hacer cualquier cosa a prueba de tontos, porque los tontos son muy ingeniosos.
9. La naturaleza siempre está de parte de la imperfección oculta.
10. La madre Naturaleza es una lagartona.

FILOSOFÍA DE MURPHY: Sonría. Mañana puede ser peor.
COMENTARIO DE O'TOOLE SOBRE LA LEY DE MURPHY: Murphy era un optimista.
POSTULADO DE BOLING: Si se encuentra bien, no se preocupe. Se le pasará.
PRIMERA LEY DE CHISHOLM: Cuando las cosas vayan bien, algo habrá que haga que vayan mal.
Corolarios:
1. Cuando parece que ya nada puede ir peor, empeora.
2. Cuando le parezca que las cosas van mejor, es que se le ha pasado algo por alto.
LEY DE LA IDEA GENIAL: Cuando a usted se le ocurra la solución ideal, alguien habrá resuelto ya el problema.
LEY DE LA MENTIRA: No importa la frecuencia con que se demuestre que una mentira es falsa. Siempre habrá cierto porcentaje de gente que crea que es verdad.
LEY DE KRANSKE: Guárdese del día en que no tenga nada que lamentar.
Corolarios:
1. Si usted explica algo con tanta claridad que nadie lo pueda malinterpretar, no se preocupe, alguien lo hará.
2. Si usted hace algo y está seguro de que contará con la aprobación de todo el mundo, a alguien le disgustará.
3. Los métodos para conseguir más fácilmente el objetivo no suelen funcionar.
PRIMERA LEY DE FINAGLE:
Si un experimento funciona, es que algo ha ido mal.
SEGUNDA LEY DE FINAGLE:
No importa cuál sea el resultado previsto. Siempre habrá alguien impaciente por: malinterpretarlo; imitarlo, o creer que ha sido a causa de su teoría favorita.
TERCERA LEY DE FINAGLE:
En cualquier grupo de datos, la cifra que evidentemente es correcta, sin ninguna necesidad de comprobación, es la errónea.
Corolarios:
1. Si le pide ayuda a alguien, no sabrá ver el error.
2. Cualquiera que eche un vistazo, sin que usted se lo pida, lo verá inmediatamente.
CUARTA LEY DE FINAGLE:
Si un trabajo se ha atascado, todo lo que haga para arreglarlo sólo conseguirá empeorarlo.
REGLAS DE FINAGLE:
1. Para estudiar mejor un asunto, entiéndalo en profundidad antes de empezar.
2. Lleve siempre un registro de datos; así demostrará que ha estado trabajando.
3. Primero dibuje curvas y después elabore el texto.
4. En caso de duda, que suene muy convincente.
5. Los experimentos deben ser análogos, es decir, todos
deben fallar de la misma manera.
6. No crea en los milagros, confíe en ellos.
PRIMERA LEY DE SODD:
Cuando una persona emprende una tarea, la intervención inconsciente de otra presencia (animada o inanimada) desbaratará sus planes. Sin embargo, algunas tareas se pueden terminar debido a que esa presencia que interviene también está realizando una tarea y, evidentemente, también está expuesta a que usted intervenga.
SEGUNDA LEY DE SODD:
Antes o después, puede tener la más completa seguridad de que se producirán las circunstancias más desfavorables. Corolario Todo sistema se debe diseñar para que se pueda oponer a las circunstancias más desfavorables.
PARADOJA DE MURPHY:
Siempre es más fácil hacerlo de la forma más difícil.
LEY DE MURPHY SOBRE LA TERMODINÁMICA:
Todo empeora a elevadas presiones.
LEY DE PUDDER:
Todo lo que empieza bien, acaba mal. Todo lo que empieza mal, acaba de puta pena.
POSTULADO DE TYLCZAK SOBRE LA PROBABILIDAD:
Los sucesos fortuitos tienden a suceder todos juntos.
PRIMERA LEY DE JAMES SOBRE LA SEGURIDAD:
Cuando tu estadística está bien, nadie te pide explicaciones Cuando está mal, tus explicaciones la empeoran.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Afinal com quem me pareço?

Eu e a Brigitte Bardot. Colegas de sempre

%1

When a girl...

"When a girl is quiet, millions of things are runnig in her mind.

When a girl is not arguing, she is thinking deeply.

When a girl looks at you with eyes full of questions, she is wondering how long will you be around.

When a girl answers "i'm fine" after a few seconds, she is not at all fine.

When a girl stares at you, she is wondering why are you lying.

When a girl lays on your chest, she is wishing for you to be hers forever.

When a girl wants to see you everyday, she wants to be loved.

When a girl says "i love you", she means it.

When a girl says "i miss you", no one in this world can miss you more than that."



Não sei de quem é,mas é bonito

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Uma boa memória que me apareceu agora




O verdadeiro amor dura a vida inteira.

Rascunhos antigos