Amor eterno...

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segunda-feira, janeiro 23, 2006

E eis que regressamos ao cavaquismo?




Confesso.

Não sou nenhuma sumidade em política, aliás, pouco ou nada percebo. Mas as eleições presidenciais de ontem tiveram um significado que ninguém pode ignorar. Para todos os efeitos, virámos à direita.

Aníbal Cavaco Silva é, para todos os efeitos, o 18º Presidente da República Portuguesa, eleito ontem, dia 22 de Janeiro de 2006. A surpresa?...

Será isso bom ou mau?

Eu não sei dizer. Era demasiado nova quando ele estava no poder para me poder recordar do que quer que seja, e confesso que não é um assunto que me puxe pela curiosidade e portanto também não fiz pesquisas nenhumas sobre ele nem sobre o tão falado cavaquismo. Mas sei, por ouvir dizer, que não é nada de bom...

Aliás, este link mostra precisamente isto, e creio que é irónico o suficiente para percebermos quem lá pusemos (ou melhor, quem lá pôs quem nele votou...) para nos governar.

No entanto, eu devo ser muito ingénua.

Porque acredito que se 50,6% da população votou nele, fazendo-o ganhar as eleições logo na primeira volta, alguma coisa ele há de ter de bom. Não acredito que os portugueses sejam tão "pequenos" (e peço desculpa se alguém se sente ofendido por isto) que fossem votar nele apenas por "falta de opções".

Posso ser muito ingénua, mas acredito que algo de bom possa vir destas eleições. E se acreditasse em simbologias rebuscadas, iria buscar o mito do sebastianismo. Sim, porque ontem foi um dia de intenso nevoeiro... e toda a gente sabe o que a sabedoria popular diz: há de ser num dia assim que o nosso eterno perdido D. Sebastião há de regressar... Enfim, não entremos por estes caminhos.

Por muito à direita que tenhamos virado, isso não pode ser completamente mau. Desde quue não entremos em extremos e em fundamentalismos, qualquer política democrática deveria ser boa e útil para o povo.

Apenas o tempo dirá se eu estou enganada ou não.

Sinceramente, espero não estar. E ainda mais profundamente espero que o novo Presidente não só não desiluda quem nele votou como convença quem não o fez...

Rascunhos antigos