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quarta-feira, outubro 05, 2011

Das tarefas domésticas

Ainda há poucos dias, escrevi um post sobre esta temática, dizendo que até gostava de as fazer.
Hoje acrescento algo mais: gosto de as fazer mas também gosto de as dividir.
Num casal, que eu saiba, ambos comem, ambos dormem, ambos se lavam, ambos sujam. Logo, ambos devem arrumar, limpar, lavar.
Aquela história de "sim sim, fazemos tudo pela metade, eu sujo e tu limpas, eu desfaço e tu fazes" comigo nunca teve muita sorte.
Hoje em dia, infelizmente, ainda há quem pense que as tarefas domésticas são da exclusiva responsabilidade da mulher.
EPIC FAIL.
Não comigo.
Desde sempre falei disto com o E., e desde sempre soubemos que seríamos dois a dividir as tarefas.
Claro que há sempre coisas que um tem mais jeito para fazer do que o outro: aí, de bom grado, cada qual se ocupa do que de melhor sabe fazer.
Mas meus amigos, em termos de lavar loiça, lavar chão, lavar casa de banho, arrumar o quarto, arrumar a sala, guardar a roupa nos armários, e por aí fora, não me convencem de que tenho que ser apenas eu a fazê-lo.
Muitas vezes falo disto com a minha tia, irmã da minha avó, ou com uma prima minha, ambas já viúvas, e delas oiço sempre o mesmo: "o meu marido tinha que ter o almoço na mesa à hora x, não podia repetir refeições, eu tinha que me despachar assim e assado para ter sempre tudo pronto", e só lhes digo que lhes gabo a paciência que sempre tiveram. Invariavelmente oiço para ter cuidado e para não fazer o E. fazer muita coisa porque não é assim, porque a responsabilidade é minha, porque estou a esticar a corda; a minha tia sobretudo ri-se nos dias em que é ele a fazer as limpezas e olha para mim com um ar como quem diz "não sabes mesmo que és tu que tens que fazer isso?".
Mas é como eu digo: se estamos no século XXI para algumas coisas, se se fala tanto na igualdade entre sexos, e tudo o mais, porque razão as tarefas domésticas hão de ser excepção?
Os dois sujam, os dois limpam.
Além disso, foi nesse ambiente que sempre cresci. Sempre vi o meu Pai e a minha Mãe entreajudarem-se em tudo, qualquer que fosse a tarefa.
E é esse o espírito e valor que quero transmitir aos nossos filhos.

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"Nosce te ipsum"

3 clips:

Mary Silva disse...

Ora eu concordo com a Rita, também nasci num ambiente onde todos se ajudam ninguem é empregado de ninguem e agora que encontrei o T. (mas cada um mora na sua casa) já percebi que as ideias dele vão ao encontro das minhas divisão de tarefas permite uma melhor organização e ate entendimento entre o casal e filhos.
Beijinho

Rita P Faleiro disse...

Mary: exacto. É essa mentalidade que devia vigorar mais: ninguém é criado de ninguém. Se ambos sujam um tacho para fazer a sopa que ambos vão jantar, não há razão para ser só a mulher ou só o homem a lavar, secar e arrumar esse tacho...
Ainda bem que com o T. é a mesma coisa!

Beijinhos,

Rita

Elias disse...

Nem mais, disseste tudo. Para haver igualdade dos sexos também tem que haver divisão das tarefas domésticas...

Rascunhos antigos